Quem me dera,

Quem me dera,
Quem me dera, ao menos uma vez , acreditar por um instante em tudo que existe, e acreditar que o mundo é perfeito; e que todas as pessoas são felizes . -

terça-feira, 22 de março de 2011

Sempre me disseram,

que viver não era fácil, que eu iria sofrer muito, que durante minha vida eu ia ter pedras que possivelmente eu não iria ultrapassar e que as pessoas que eu mais amava poderiam mim magoar profundamente, e certamente eu não iria perdoar. Porém, antes de acreditar eu resolvi viver. Foi ai que eu descobri, a vida realmente não é fácil, mas aprendi a viver e mim adaptar, sofrer eu sofri mas as alegrias que tive fez-me esquecer todos os sofrimentos. Pedras eu encontrei, não só encontrei como ultrapassei e vibrei ao final. As pessoas que eu amo, em certos momentos mim magoaram, porém o que seria de nós sem o perdão? Essas pessoas que eu perdoei, foram as mesmas que eu sempre pode contar, afinal de contas somos seres humanos e temos o direito de errar, e o dever de perdoar. Com isso aprendi que viver não é fácil, porém não é impossível, até porque estamos vivos!Basta acreditar que somos capazes, porque nós somos.
 

terça-feira, 15 de março de 2011

Conversa entre duas crianças no berço ....

— E aí, véio?
 — Beleza, cara?
— Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
— Quer conversar sobre issoo?
— É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
— Como assim?
— Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
— Nunca.
— Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
— Como assim, véio?
— Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
— Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
 — Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
— Tipo o quê?
— Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
— Caramba! Mas por que ela fez isso?
— Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
— Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
— E sabe a Francisca ali da esquina?
— A Dona Chica? Sei sim.
— Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
— Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.
— Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe mesmo... Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
— Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
— Mas é ruim saber que o casamento deles não está dando certo... Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de 'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele passar desfilando e tal.
— Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo. 
— É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo, ela disse que a vizinha cria perereca na gaiola... já viu... essa rua só tem doido...
— Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
— É mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Garoto Nerd: Me da um beijo? Por favor!

Garota Popular: Ecaaaaa, não mesmo!
Garoto Nerd: Por favor, eu prometo que nunca mais falo com você!
Garota Popular: Ta ok, só se você me prometer isso.
Garoto Nerd: Poder deixar

Os dois se beijaram e depois cada um segue direções diferentes. Mas a Rebeca (garota popular) não sabia que o Paolo (garoto Nerd) , só tinhas mais algumas horas de vida, ele estava com câncer há mais de anos. No outro dia quando Rebeca chega na escola percebe que algo estava diferente todo mundo estava meio abatido, então ela pergunta o que estava acontecendo e uma menina responde: o Paolo morreu! Rebeca super triste vai ao seu armário deixar os livros e quando o abre um bilhete cai, e nele tinha escrito:
  Rebeca,

eu só te pedi aquele beijo porque eu não aguentava mais aquele amor dentro de mim, desde da primeira vez que eu te vi eu me apaixonei por você. Me descula por tudo, até pelo beijo que você não queria me dar, agora nunca mais eu vou te perturbar!

TE AMO, para sempre, independente de onde eu esteja.

Mas o que o Paolo não sabia, e nunca saberá, é que Rebeca o amava mias que tudo, o que ela mais queria era aquele beijo, ela só tinha vergonha de demonstrar isso, pois ela era uma uma garota popular e ele um simples nerd!

Moral da história: Não deixe de fazer o que você quer, com medo ou vergonha do que os outros irão achar, faça apenas e não se importe com que os outros pensam, pelo menos você esta sendo feliz assim !

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ele é só um cara

.


e quer mesmo saber? É um cara como todos os outros caras. Ele é só um deles. Vários, uma legião, e ninguém mais. É só um cara e não a sua vida. E não todos os dias da sua história, e não todas as suas lágrimas juntas em um único sábado solitário. Ele é só um cara perdido como muitos outros caras que você encontrou, e perdeu. Ele é só um cara. E você já esqueceu outros caras antes